domingo, 22 de novembro de 2009

Então se verá!

"Nós temos grande probabilidade de ver o Senhor vindo na glória para julgar a terra inteira. A nossa geração tem todos os sinais para que isso aconteça; Porque se o Senhor não vier, nós vamos. E nessa hora o Senhor vai ver que grão você é: se é um bom grão ou se tornou um cisco no meio dos grãos."  Padre Jonas Abib

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Os desafios da coordenação

A figura do coordenador desperta opiniões variadas entre os participantes da RCC, pois ele é uma pessoa fundamental para o bom andamento de um Grupo de Oração ou diocese. Mas por que será que ouvimos tantas queixas referentes a esse ministério? Por que tantas pessoas fogem dele ou o criticam? Há coordenadores que reclamam seus direitos, dizendo não ser compreendidos, não ter o apoio dos irmãos, sentem-se sozinhos, perseguidos, dizem ou pensam: “bom seria se terminasse logo este mandato pra me ver livre deste ‘peso’”, “por que fui aceitar este ministério?”, “acho que faltou discernimento quando me elegeram...”. Existem também aqueles que se apegam ao ministério, tomam ‘posse’ do ministério e não aceitam sair depois de um período. Tornam-se ‘donos’ do grupo e julgam-se os únicos ungidos capazes de coordenar.

Mas há também nos grupos de oração, dioceses e outras instâncias na Renovação, aqueles que não aceitam a ideia de serem coordenados, por quem não faça parte do seu ‘partido’. Formam-se verdadeiros guetos, tribos, grupos dentro de grupos, “dilacerando o Corpo de Cristo” . É estranho constatar que bons líderes, após o término de seus mandatos, não colaboram com a nova coordenação, afastam-se do Grupo e levam consigo outros membros, ou quando ficam, caem na tentação de fazer oposição ao novo coordenador. Corremos o risco de pensar que coordenação é um problema. Dessa forma, ninguém se sentiria atraído a este serviço, por isso é importante o aperfeiçoamento e a formação para coordenadores.

O ministério de coordenação é um caminho de solução objetiva para a vida prática do movimento. Dentre outros serviços, o coordenador exerce um papel de mediador. Espiritualmente entre Deus e o seu povo, como Moisés; eclesialmente, entre o clero e o movimento; estruturalmente, entre seu grupo e as demais instâncias de serviços. Essa mediação que une e entrelaça as diversas partes do movimento é um serviço necessário, especialmente para manter a unidade no direcionamento de todo o movimento.


Os limites no ministério de coordenação

“Porém, temos este tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós” (II Cor 4, 7).

Coordenação não é profissão a ser buscada como carreira. Há quem busque auto-promoção na Renovação, pessoas com objetivos levianos, com finalidades alheias àquelas esperadas deste ministério. Acaba-se por instrumentalizar um cargo ou função na RCC, buscando favorecer interesses pessoais, financeiros e até mesmo interesses políticos de uma pessoa ou de um grupo de pessoas. São muitos os grupos, que beiraram o desaparecimento devido à instrumentalização do poder.

Existem auto-promoções, mas percebemos a sutileza do Espírito Santo ao escolher coordenadores dentro do movimento. Veja este texto de São Paulo aos Coríntios:

“Vede irmãos, o vosso grupo de eleitos: não há entre vós muitos sábios, humanamente falando, nem muitos poderosos, nem muitos nobres. O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes; e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus” (I Cor 1, 26-28).

A comunidade, ao escolher uma nova coordenação, precisa usar de um discernimento criterioso, que passe pela escuta profética e pelo discernimento reflexivo, atentando para a vontade de Deus e a necessidade daquele Grupo. Critérios como carismas de liderança, pastoreio, administração, evangelização, empenho pela unidade e formação, são essenciais para uma coordenação atingir os objetivos ministeriais. O Espírito Santo é quem distribui estes dons e quem capacita aos fiéis, mas, cabe à comunidade observar tais critérios e discernir, sob a Sua ação, a coordenação mais adequada para aquele momento do Grupo de Oração, diocese, etc. É importante não esquecer que o Espírito Santo não improvisa, mas que também pode surpreender em suas escolhas...

Ao eleito cabe a humildade de reconhecer que, embora a comunidade tenha percebido nele alguns elementos que de certa forma justificam a escolha, tudo o que ele possui é na verdade gratuidade de Deus e que, portanto, a escolha não é fruto de méritos meramente humanos. Às vezes, a pessoa eleita é surpreendida pela escolha da comunidade, não se julgava ‘capacitada’ para tal serviço, mas ao ser eleita, experimenta uma força, um poder extraordinário do Espírito, que pode ser entendido como graça de estado (CIC 2003). A fragilidade humana não é capaz de ofuscar esta equipagem espiritual nova recebida no ato eletivo e, como diz o apóstolo Paulo, “o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza” (Rm 8, 26). Trazemos a fragilidade e a marca de nossas limitações, por isto o Espírito encontra a liberdade para manifestar Sua grandeza.

Conscientes de “sermos frágeis como o vaso de barro”, é preciso estar preparado para os momentos difíceis no ministério, em que ficarão evidentes nossas limitações. Muitos sonhos, desejos e planejamentos podem não acontecer durante o mandato de coordenação e isto pode trazer um sentimento de frustração muito grande ao coração do coordenador. Ninguém quer fracassar em sua missão. Não se trata de vaidade ou de desejar ser visto como a ‘melhor coordenação que o Grupo já teve’. É uma questão de querer corresponder de forma eficaz ao chamado de Deus. Mas na missão de coordenar sempre ficarão marcas de nossa imperfeição, pois somos limitados vasos de barro.
Os nossos limites são garantias de que nunca estaremos desamparados, pois nossa fraqueza atrai o auxílio do alto, do Espírito. A escolha de Deus não depende de nosso estado de perfeição, mas de Sua livre e soberana vontade. Se nossos limites não são empecilhos para a missão assumida, também não podem ser usados como ‘desculpas’ para justificar atos. Esta limitação explica nossa impotência diante de muitas situações, mas não justificam a acomodação ou a falta de busca pelo crescimento.


Limitados, mas não acomodados

Inquieta-nos ver alguns coordenadores acomodados, inertes diante de um movimento tão dinâmico como o nosso. Grupos perdem o fervor e o caráter carismático evangelizador por terem a sua frente coordenadores que não reagem aos apelos da evangelização. Enquanto estamos em movimento nos mantemos aquecidos. Lembro-me de um fato que, embora trágico, ajuda-nos a ilustrar nossa reflexão. Certa vez, dentro de uma empresa frigorífica, dois trabalhadores ficaram presos durante certo período dentro de uma câmara fria, por descuido de outro funcionário que, não percebendo a presença deles ali dentro, fechou a porta e os trancou ali. Passadas algumas horas, ao perceber a ausência daqueles dois funcionários, saíram em sua busca e os encontram dentro daquela câmara fria. Infelizmente, um já estava morto e o outro conseguiu se manter vivo, pois, contava ele mais tarde, quando percebeu que não havia como sair daquele lugar, pôs-se a movimentar-se, passando todo o tempo em que ali esteve preso, transportando os pacotes de carne de um lado para o outro, procurando manter o ‘sangue quente’. Ele dizia que chegou a insistir com seu companheiro para que fizesse o mesmo, mas seu amigo dizia que ia esperar, na confiança de que alguém logo viesse tirá-los dali.

A reação deste homem diante do problema em que se encontravam, de ficar parado, esperando que viesse uma ajuda externa para livrá-los daquele lugar, pois sabia que a única maneira de saírem daquele lugar era com a ajuda externa, retrata o comportamento de muitas lideranças que enfrentam a frieza em seus grupos, mas sentam-se murmurando, reclamando os ‘porquês’ de tudo estar indo de mal a pior, acomodados e conformados com a situação, esperando chegar o seu próprio fim. O outro, embora soubesse que não conseguiria sair dali sozinho, também acredita que alguém irá socorrê-los, mas enquanto isto, procura se manter em movimento...

Há quem busque justificar esta inanição alegando os mais variados motivos, que prefiro nem citá-los agora. Ao invés de nos determos nos motivos de tal esfriamento, prefiro a resposta dada por Frei Raniero Cantalamessa: “Se descobrimos que estamos apagados, frios, apáticos, insatisfeitos com Deus e com nós mesmos, existe remédio, e é infalível: precisamos de um belo e santo Pentecostes!”²

¹ Fala de D. Francisco Manuel Vieira, bispo emérito da diocese de Osasco, SP, durante uma Assembléia diocesana. Dizia que “aquele que se isola, dilacera o Corpo de Cristo”.

² CANTALAMESSA, Raniero, O canto do Espírito, meditações sobre o Veni Creator, p. 137, 3ª Ed. – Loyola, Petrópolis, 1998.

Por Rogério Soares
Assessoria nacional de Formação de Coordenadores

Fonte: Revista Renovação, ano 10, edição 58, de setembro/outubro de 2009.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Estar em Tuas Mãos, ó Pai, e a vida ofertar.

Viver nos dias de hoje o seguimento a Cristo Jesus é uma tarefa ardua mais também satisfatória, por ser satisfatória são uns poucos que realmente põem as mãos no arado e não olham para trás em contrapartida por ser árdua muitos vivem-na como se fosse um costume. Muitos cometem esse erro de se acostumarem com a Igreja, vira uma rotina cotidiana mais sem amor e dedicação, ir ao grupo de oração, ir à missa, ir aos encontros, tudo é feito como se fosse um mero passeio ou sei lá o que. Peço a Deus para que meus irmãos em Cristo não sejam tomados por esse costume que não nos aproxima de Deus. Fiquem atentos.

Tiago Willian Santiago

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dogmas da Igreja Católica


No Catolicismo, um dogma é uma verdade absoluta e inquestionável revelada por Deus, logo ele é imutável e definitivo, não podendo ser revogado.

Uma verdade proveniente da Revelação divina só pode ser considerado um dogma quando ela é proposta pela Igreja Católica diretamente à sua fé, através de uma definição (clarificação) solene e, portanto, infalível da Igreja e do posterior ensinamento de seu magistério ordinário. Para que tal aconteça, são necessárias duas condições:
  • O Sentido deve estar suficientemente manifestado;

  • A doutrina em causa deve ser definida pela Igreja como revelada.

A Igreja Católica proclama a existência de 43 Dogmas, subdivididos em 8 categorias diferentes:

Dogmas sobre Deus
Dogmas sobre Jesus Cristo
Dogmas sobre a criação do mundo
Dogmas sobre o ser humano
Dogmas marianos
Dogmas sobre o Papa e a Igreja
Dogmas sobre os sacramentos
Dogmas sobre as últimas coisas (Escatologia)


Dogmas sobre Deus

1- A Existência de Deus
"A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra"
2- A Existência de Deus como Objeto de Fé
"A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural "
3- A Unidade de Deus
"Não existe mais que um único Deus "
4- Deus é Eterno
"Deus não tem princípio nem fim"
5- Santíssima Trindade
"Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma "

Dogmas sobre Jesus Cristo

6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
"O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."
7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
"Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento"
8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
"Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso"
9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
"O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo"
10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
"Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício."
11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
"Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão"
12- Ao terceiro dia depos de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
"ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro"
13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direta de Deus Pai
"ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma"


Dogmas sobre a criação do mundo

14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada
"A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência."
15- Caráter temporal do mundo
"O mundo teve princípio no tempo"
16- Conservação do mundo
"Deus conserva na existência a todas as coisas criadas"

Dogmas sobre o ser humano

17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual
"o humano como comum constituída de corpo e alma"
18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
"Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo"
19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio
"Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado"

Dogmas marianos

20- A Imaculada Conceição de Maria
"A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original"
21- Maria, Mãe de Deus
"Maria gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem"
22- A Assunção de Maria
"A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição."

Dogmas sobre o Papa e a Igreja

23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
"Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição"
24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição
"O Romano Pontífice éo sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho"
25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
"Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno,ordinário, episcopal, imediato"
26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra.
"Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral".
O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade."
27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
"Estão sujeitos à infalibilidade:
- O Papa, quando fala ex catedra
- O episcopado pleno, com o Papa, que é a cabeça do episcopado, é infalível quando reunido em concílio ecuménico ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem"

Dogmas sobre os sacramentos

28- O Baptismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
"Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
29- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
"Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo."
30- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
"Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo"
31- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
"Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta"
32- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
"Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna"
33- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
"Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."
34- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor"
35- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
"Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos"

36- O matrimónio é verdadeiro e próprio Sacramento
"Cristo restaurou o matrimónio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."

Dogmas sobre as últimas coisas

37-A Morte e sua origem
"A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado"
38- O Céu (Paraíso)
"As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu"
39- O Inferno
"As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno"
40- O Purgatório
"As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação"
41- O Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo
"No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens"
42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
"Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição"
43- O Juízo Universal
"Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens."