terça-feira, 31 de maio de 2011

Apoio essa campanha!

Essa postagem aqui copiamos e colamos do blog da Liturgia de Cristo Redentor, leiam:

Campanha pelo fim do "Glória pirata"

O Glória não é um momento em que se canta uma música de louvor ou que tenha a palavra "glória" na letra.

Não existe "música de glória". É diferente da Comunhão, da Entrada, do Ofertório, que são cerimônias que comportam uma música para acompanhar. (de preferência do Missal ou do Gradual, mas podendo ser outra). Já o Glória não é uma cerimônia que comporta uma música para acompanhar: é uma cerimônia em si mesma, que pode ser rezada ou cantada.

O Glória é uma cerimônia da Missa, uma parte do Ordinário da Missa. Na Comunhão, por exemplo, faz-se a cerimônia da Comunhão, e uma música pode acompanhar. O Glória não. A cerimônia do Glória é tão somente o recitar ou cantar do texto.

Por isso, senhor padre, não mutile a Missa, acrescentando "músicas de glória", com letras estranhas ao que diz o Missal.

A letra do Glória, em português, é a seguinte:

Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens por Ele amados.

Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso:
nós Vos louvamos,
nós Vos bendizemos,
nós Vos adoramos,
nós Vos glorificamos,
nós Vos damos graças,
por vossa imensa glória.

Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai:
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós;
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica;
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.

Só Vós sois o Santo;
só Vós, o Senhor;
só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo;
com o Espírito Santo na glória de Deus Pai.

Amém.

Esse é o Glória original, o único permitido. Qualquer outro texto, por mais bonito, mais piedoso, mais ortodoxo que seja, é um Glória "pirata".
 
fonte: http://liturgiacristoredentor.blogspot.com/

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Rifa

Clique e veja alguns dos ganhadores de nossa rifa. Obrigado a todos que participaram, logo mais disponibilizaremos os outros 2 ganhadores



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bem-aventurada Dulce dos Pobres rogai por nós que recorremos a vós!

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, Bem-Aventurada Dulce dos Pobres (Salvador, 26 de maio de 1914 — Salvador, 13 de março de 1992), melhor conhecida como Irmã Dulce, o Anjo bom da Bahia, foi uma religiosa católica brasileira. Ela notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e aos necessitados.
 

Quando criança, Maria Rita, filha do Dr. Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa), costumava rezar muito e pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa. Desde os treze anos de idade, ela começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento do Desterro por ser jovem demais, voltando a estudar.
Em 1932, depois de se formar, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição (Smic), localizada em Sergipe. Após seis meses de noviciado, tomou o hábito de freira. No dia 15 de agosto de 1934, ela fez sua profissão de fé e voltou à Bahia.
Desde então, dedicou toda a sua vida à caridade. Começou sua obra ocupando um barracão abandonado para abrigar mendigos. Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II, quando esse esteve no Brasil, em virtude de seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes. Entre os diversos estabelecimentos que ela Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais; e o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.
Em 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português e depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no seu leito de enferma a visita do Papa João Paulo II. O Anjo Bom da Bahia morreu em seu quarto, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.
A 21 de janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano anunciou o voto favorável que reconhece Irmã Dulce como venerável
A 3 de abril de 2009, o papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas.
No dia 9 de junho de 2010 o corpo de irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último estágio do processo de beatificação. No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) a beatificação, última etapa antes da canonização, da religiosa Irmã Dulce, tornando-a a primeira beata da Bahia.
O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto. No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada (ou Bem-aventurada) em Salvador, Capital da Bahia e passou a ser reconhecida como Bem Aventurada Dulce dos Pobres. A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador

Semana da Família e Show Vocacional 2011

A Semana Nacional da Família, evento anual que faz parte do calendário de, praticamente, todas as paróquias do Brasil, é hoje uma realidade. Com início em 1992 como resposta à inquietação, ao descontentamento e desejo de se fazer alguma coisa em defesa e promoção da família, cujos valores vêm sendo agredidos sistematicamente em nossa sociedade. Escolheu-se, para isso, a semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto, por ser o mês vocacional, este ano será de 14 de 20 de agosto.  No nosso caso, iremos iniciar no sábado, dia 13, devido a segunda, dia 15, ser reservado para as celebrações da padroeira de Fortaleza, Nossa Senhora da Assunção. 
A Pastoral da Família, Liturgia e a Pastoral da Música realizaram na quinta(19/05) a reunião de início dos trabalhos para a Semana da Família 2011 que mais uma vez terá seu encerramento com Missa e Show Vocacional, cujo tema deste ano é: “Família, Pessoa e Sociedade”. A previsão é que no próximo Conselho Pastoral Paroquial seja apresentada a programação da Semana com os temas e ações para cada dia.
fonte: http://liturgiacristoredentor.blogspot.com/

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Parabéns; foi maravilhoso o X Encontro Mariano

Obrigado Senhor Jesus pela tua força e maravilha em meio a nós, desde o dia em que tu confiastes a nós a realização desse encontro com a mãe de Deus. E já se foram dez momentos como esse realizado no ultimo final de semana, 14 e 15 de maio. a começar pela estrutura conseguida e pelo apoio do ABC do Pirambu, os amigos que doarão os brindes da rifa, o povo que trabalhou antes, durante e depois do evento. Parabéns comunidade, parabéns ministério de intercessão, Jesus esta sempre com vocês, parabéns ministério de musica que apesar da dificuldade cantou "a sombra do Altíssimo" e envolveu todos os presentes, os paparazzi que o digam. As crianças que com os coordenadores do Mini Israel fizeram o encontrinho acontecer, e o Baby Israel, um afago nos nossos corações, coordenadores e equipes financeira, limpeza, barraca, estrutura, segurança, divulgação muito obrigado, de coração. O ministério de pregação que assumiu este ano com muito zelo e sabedoria em especial a Jarlene e o Rogaciano nossos pregadores.
Obrigado a Nova Jerusalém, Ir. Márcio, Ir. Aroldo, e a Paroquia de Cristo Redentor, ao MESC, ao Poço de Jacó e a todos os que participaram conosco nesses dois dias. Agradeço também a coordenação geral pelo empenho e cuidado com essa obra, Deus vos retribuirá em dobro no céu. Valeu Comunidade Católica Família Novo Israel por mais uma batalha vencida e preparem-se dia 28/05 Festa das Mães e Aniversario do Novo Israel e dias 18 e 19/06 Arraiá de Jesus.  Tudo concorre pro bem daqueles que amam a Deus.
 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Parabéns Comunidade Católica Família Novo Israel

Hoje dia 13 de maio dia de Nossa Senhora de Fátima e nosso aniversario, fim do nosso Jubileu de Prata e começo de uma nova geração, a geração dos que por amor assim como o nosso querido Padre Caetano, doarão as suas vidas a Deus e ao serviço da Igreja Católica, e serão mais zelosos e tementes a Deus, esse é o desejo do meu coração, é o desejo de muitos ao nosso redor. Que nos tornemos capazes de entender que o tempo passou, o tempo do murmurio, o tempo das lamentações, o tempo das perseguições, o tempo em que a gente servia a outros deuses dentro do Novo Israel ao invés do verdadeiro Deus. Sei que fomos infiéis ao ano do jubileu, mais agora ele já passou, o tempo agora é de trabalho e muita dedicação aos ministérios, cumprimento dos horários, das agendas, dos compromissos e tempo de nos unirmos e a um só coração, e a uma só voz proclamarmos o Senhor como nosso Deus, o Deus verdadeiro o Deus do Novo Israel, o Deus que nos ajudará a comprarmos a nossa tão necessitada casa de apoio e com ela termos mais o que dar a essa Paróquia em que habitamos. Hoje é o dia que o Senhor fez para nós, alegremos-nos e nele exultemos. "Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher" isso é o que nos diz o Documento de Aparecida, mais foi o que disse Deus a Dona Cleomar e ao Luiz em 1985,  e a todos os outros que vieram depois deles, eu, você e os que ficaram pelo caminho, essa é a nossa missão na qual não devemos só cantar a linda canção composta pelo Irmão Padre Carlos Cesar, mais viver e levar Jesus a outros jovens (povos) essa é a nossa missão e o nosso carisma; a Alegria de sermos o Novo Israel de Deus. Parabéns Igreja Católica pela graça de ter concebido o Novo Israel.

Parabéns Novo Israel; testemunho

Todos Fomos Um Dia Chamados a Sermos Novo Israel, ora o que é Então Ser Novo Israel?

Se Não Ser Um Povo A Caminho Para DEUS, Este DEUS Que Mudou Toda a Nossa Vida, Naqueles
Momentos No Deserto De Nossas Almas, Quando Somente Ele Compreendeu Nossas Decisões e Acreditou
em Nós , Dando-nos Força e Coragem Pra Continuar a Caminhada, Mesmo Tendo Que Deixar Uma Missão
Que Tanto Amamos Um Dia, Para Assim Cooperar Com DEUS Em Outras Missões . . .

Sou Feliz Por Fazer Parte Dessa História, ao Mesmo Tempo Que Ela é Parte De Mim!
Feliz Novo Israel, Que DEUS Os Abençoem Cada Vez Mais, Dando-lhe Sabedoria Nas
Decisões, Que O Cristo junto Com Nossa Mãe Maria Santíssima, Os Formem . . . Amém!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

X Encontro Mariano, nova data; dias 14 e 15 de maio

Essa semana é de confirmação para o nosso X Encontro Mariano, louvado seja Deus por todas as maravilhas que já foram derramadas sobre nós através do Espírito Santo e pela intercessão de Maria, nossa mãe, e dona da festa. Convido a todos os paroquianos, amigos, coordenadores e membros de grupos de oração e comunidades, as pastorais e movimentos para se juntarem a nós nesse encontro formativo e fortalecedor que é o encontro com Maria.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Já a venda as camisas do X Encontro Mariano

imagem e cor ilustrativas

No valor de 12,00 R$ você compra a sua, informações com Dena e Nacélio (88167073 / 88708480)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Calendario da Comunidade; mês de maio

6 - Intercessão da Família
13 - Missa em Ação de Graças pelo Aniversario da Família
14 – Show de Evangelização Mariano
15 – Encontro Mariano
29 – Festas das Mães e Comemoração do Aniversário da Família

Primeira missa em honra do beato João Paulo II

Cidade do Vaticano, 02 mai 2011 (Ecclesia) – A Praça de São Pedro, no Vaticano, acolheu hoje milhares de pessoas para a primeira missa em honra de João Paulo II, que foi beatificado este domingo pelo seu sucessor, Bento XVI.
A celebração foi presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, sob a imagem do beato que foi ontem revelada, na fachada da basílica, e junto ao relicário com o sangue de Karol Wojtyla, a relíquia apresentada para a beatificação.
“Hoje, pela primeira vez, celebramos a Eucaristia em honra do beato pontífice João Paulo II, que todos conhecemos e amámos e que reconhecemos como participante na beatitude eterna”, disse o cardeal italiano.
Presente na cerimónia esteve o antigo secretário particular do Papa polaco, o cardeal Stanislaw Dziwisz, hoje arcebispo de Cracóvia, que manifestou, em nome dos católicos da Polónia, a sua gratidão a Bento XVI por “manter sempre viva a memória” do seu predecessor.
“Cantemos ao Senhor um canto de glória, pelo dom deste grande Papa: homem de fé e de oração, pastor e testemunha, guia na passagem entre dois milénios. Que este canto ilumine a nossa vida”, pediu, na homilia, o cardeal Bertone.

Saudação em Português do Secretário de Estado do Vaticano
O secretário de Estado do Vaticano deixou, no final, uma saudação “aos peregrinos das várias nações de língua oficial portuguesa”.
“Quanto vistes e ouvistes vos confirme na fé santa e segura que nele ardia e iluminava, fazendo aparecer a Igreja aos olhos dos vossos familiares e amigos como instrumento da salvação de Cristo”, acrescentou.
Durante a cerimónia, a basílica de São Pedro esteve fechada ao público, mas desde a manhã de domingo passaram junto à urna de João Paulo II, ali colocada, cerca de 250 mil pessoas, segundo dados das autoridades do Vaticano.
Após a celebração, o espaço voltou a estar aberto aos peregrinos, até às 17:30, hora em que será rezado o rosário e, já de forma privada, a sepultura dos restos mortais de João Paulo II no andar principal da basílica, na capela de São Sebastião.

domingo, 1 de maio de 2011

POR OCASIÃO DA BEATIFICAÇÃO DO SERVO DE DEUS JOÃO PAULO II HOMILIA DO PAPA BENTO XVI

Amados irmãos e irmãs,
Passaram já seis anos desde o dia em que nos encontrávamos nesta Praça para celebrar o funeral do Papa João Paulo II. Então, se a tristeza pela sua perda era profunda, maior ainda se revelava a sensação de que uma graça imensa envolvia Roma e o mundo inteiro: graça esta, que era como que o fruto da vida inteira do meu amado Predecessor, especialmente do seu testemunho no sofrimento. Já naquele dia sentíamos pairar o perfume da sua santidade, tendo o Povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Por isso, quis que a sua Causa de Beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato!
Desejo dirigir a minha cordial saudação a todos vós que, nesta circunstância feliz, vos reunistes, tão numerosos, aqui em Roma vindos de todos os cantos do mundo: cardeais, patriarcas das Igrejas Católicas Orientais, irmãos no episcopado e no sacerdócio, delegações oficiais, embaixadores e autoridades, pessoas consagradas e fiéis leigos; esta minha saudação estende-se também a quantos estão unidos connosco através do rádio e da televisão.
Estamos no segundo domingo de Páscoa, que o Beato João Paulo II quis intitular Domingo da Divina Misericórdia. Por isso, se escolheu esta data para a presente celebração, porque o meu Predecessor, por um desígnio providencial, entregou o seu espírito a Deus justamente ao anoitecer da vigília de tal ocorrência. Além disso, hoje tem início o mês de Maio, o mês de Maria; e neste dia celebra-se também a memória de São José operário. Todos estes elementos concorrem para enriquecer a nossa oração; servem-nos de ajuda, a nós que ainda peregrinamos no tempo e no espaço; no Céu, a festa entre os Anjos e os Santos é muito diferente! E todavia Deus é um só, e um só é Cristo Senhor que, como uma ponte, une a terra e o Céu, e neste momento sentimo-lo muito perto, sentimo-nos quase participantes da liturgia celeste.
«Felizes os que acreditam sem terem visto» (Jo 20, 29). No Evangelho de hoje, Jesus pronuncia esta bem-aventurança: a bem-aventurança da fé. Ela chama de modo particular a nossa atenção, porque estamos reunidos justamente para celebrar uma Beatificação e, mais ainda, porque o Beato hoje proclamado é um Papa, um Sucessor de Pedro, chamado a confirmar os irmãos na fé. João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica. E isto traz imediatamente à memória outra bem-aventurança: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus» (Mt 16, 17). O que é que o Pai celeste revelou a Simão? Que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus vivo. Por esta fé, Simão se torna «Pedro», rocha sobre a qual Jesus pode edificar a sua Igreja. A bem-aventurança eterna de João Paulo II, que a Igreja tem a alegria de proclamar hoje, está inteiramente contida nestas palavras de Cristo: «Feliz de ti, Simão» e «felizes os que acreditam sem terem visto». É a bem-aventurança da fé, cujo dom também João Paulo II recebeu de Deus Pai para a edificação da Igreja de Cristo.
Entretanto perpassa pelo nosso pensamento mais uma bem-aventurança que, no Evangelho, precede todas as outras. É a bem-aventurança da Virgem Maria, a Mãe do Redentor. A Ela, que acabava de conceber Jesus no seu ventre, diz Santa Isabel: «Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor» (Lc 1, 45). A bem-aventurança da fé tem o seu modelo em Maria, pelo que a todos nos enche de alegria o facto de a beatificação de João Paulo II ter lugar no primeiro dia deste mês mariano, sob o olhar materno d’Aquela que, com a sua fé, sustentou a fé dos Apóstolos e não cessa de sustentar a fé dos seus sucessores, especialmente de quantos são chamados a sentar-se na cátedra de Pedro. Nas narrações da ressurreição de Cristo, Maria não aparece, mas a sua presença pressente-se em toda a parte: é a Mãe, a quem Jesus confiou cada um dos discípulos e toda a comunidade. De forma particular, notamos que a presença real e materna de Maria aparece assinalada por São João e São Lucas nos contextos que precedem tanto o Evangelho como a primeira Leitura de hoje: na narração da morte de Jesus, onde Maria aparece aos pés da Cruz (Jo 19, 25); e, no começo dos Actos dos Apóstolos, que a apresentam no meio dos discípulos reunidos em oração no Cenáculo (Act 1, 14).
Também a segunda Leitura de hoje nos fala da fé, e é justamente São Pedro que escreve, cheio de entusiasmo espiritual, indicando aos recém-baptizados as razões da sua esperança e da sua alegria. Apraz-me observar que nesta passagem, situada na parte inicial da sua Primeira Carta, Pedro exprime-se não no modo exortativo, mas indicativo. De facto, escreve: «Isto vos enche de alegria»; e acrescenta: «Vós amais Jesus Cristo sem O terdes conhecido, e, como n’Ele acreditais sem O verdes ainda, estais cheios de alegria indescritível e plena de glória, por irdes alcançar o fim da vossa fé: a salvação das vossas almas» (1 Ped 1, 6.8-9). Está tudo no indicativo, porque existe uma nova realidade, gerada pela ressurreição de Cristo, uma realidade que nos é acessível pela fé. «Esta é uma obra admirável – diz o Salmo (118, 23) – que o Senhor realizou aos nossos olhos», os olhos da fé.
Queridos irmãos e irmãs, hoje diante dos nossos olhos brilha, na plena luz de Cristo ressuscitado, a amada e venerada figura de João Paulo II. Hoje, o seu nome junta-se à série dos Santos e Beatos que ele mesmo proclamou durante os seus quase 27 anos de pontificado, lembrando com vigor a vocação universal à medida alta da vida cristã, à santidade, como afirma a Constituição conciliar Lumem gentium sobre a Igreja. Os membros do Povo de Deus – bispos, sacerdotes, diáconos, fiéis leigos, religiosos e religiosas – todos nós estamos a caminho da Pátria celeste, tendo-nos precedido a Virgem Maria, associada de modo singular e perfeito ao mistério de Cristo e da Igreja. Karol Wojtyła, primeiro como Bispo Auxiliar e depois como Arcebispo de Cracóvia, participou no Concílio Vaticano II e bem sabia que dedicar a Maria o último capítulo da Constituição sobre a Igreja significava colocar a Mãe do Redentor como imagem e modelo de santidade para todo o cristão e para a Igreja inteira. Foi esta visão teológica que o Beato João Paulo II descobriu na sua juventude, tendo-a depois conservado e aprofundado durante toda a vida; uma visão, que se resume no ícone bíblico de Cristo crucificado com Maria ao pé da Cruz. Um ícone que se encontra no Evangelho de João (19, 25-27) e está sintetizado nas armas episcopais e, depois, papais de Karol Wojtyła: uma cruz de ouro, um «M» na parte inferior direita e o lema «Totus tuus», que corresponde à conhecida frase de São Luís Maria Grignion de Monfort, na qual Karol Wojtyła encontrou um princípio fundamental para a sua vida: «Totus tuus ego sum et omnia mea tua sunt. Accipio Te in mea omnia. Praebe mihi cor tuum, Maria – Sou todo vosso e tudo o que possuo é vosso. Tomo-vos como toda a minha riqueza. Dai-me o vosso coração, ó Maria» (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, n. 266).
No seu Testamento, o novo Beato deixou escrito: «Quando, no dia 16 de Outubro de 1978, o conclave dos cardeais escolheu João Paulo II, o Card. Stefan Wyszyński, Primaz da Polónia, disse-me: “A missão do novo Papa será a de introduzir a Igreja no Terceiro Milénio”». E acrescenta: «Desejo mais uma vez agradecer ao Espírito Santo pelo grande dom do Concílio Vaticano II, do qual me sinto devedor, juntamente com toda a Igreja e sobretudo o episcopado. Estou convencido de que será concedido ainda por muito tempo, às sucessivas gerações, haurir das riquezas que este Concílio do século XX nos prodigalizou. Como Bispo que participou no evento conciliar, desde o primeiro ao último dia, desejo confiar este grande património a todos aqueles que são, e serão, chamados a realizá-lo. Pela minha parte, agradeço ao Pastor eterno que me permitiu servir esta grandíssima causa ao longo de todos os anos do meu pontificado». E qual é esta causa? É a mesma que João Paulo II enunciou na sua primeira Missa solene, na Praça de São Pedro, com estas palavras memoráveis: «Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!». Aquilo que o Papa recém-eleito pedia a todos, começou, ele mesmo, a fazê-lo: abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e económicos, invertendo, com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus –, uma tendência que parecia irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Sintetizando ainda mais: deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem – Redemptor hominis: foi este o tema da sua primeira Encíclica e o fio condutor de todas as outras.
Karol Wojtyła subiu ao sólio de Pedro trazendo consigo a sua reflexão profunda sobre a confrontação entre o marxismo e o cristianismo, centrada no homem. A sua mensagem foi esta: o homem é o caminho da Igreja, e Cristo é o caminho do homem. Com esta mensagem, que é a grande herança do Concílio Vaticano II e do seu «timoneiro» – o Servo de Deus Papa Paulo VI –, João Paulo II foi o guia do Povo de Deus ao cruzar o limiar do Terceiro Milénio, que ele pôde, justamente graças a Cristo, chamar «limiar da esperança». Na verdade, através do longo caminho de preparação para o Grande Jubileu, ele conferiu ao cristianismo uma renovada orientação para o futuro, o futuro de Deus, que é transcendente relativamente à história, mas incide na história. Aquela carga de esperança que de certo modo fora cedida ao marxismo e à ideologia do progresso, João Paulo II legitimamente reivindicou-a para o cristianismo, restituindo-lhe a fisionomia autêntica da esperança, que se deve viver na história com um espírito de «advento», numa existência pessoal e comunitária orientada para Cristo, plenitude do homem e realização das suas expectativas de justiça e de paz.
Por fim, quero agradecer a Deus também a experiência de colaboração pessoal que me concedeu ter longamente com o Beato Papa João Paulo II. Se antes já tinha tido possibilidades de o conhecer e estimar, desde 1982, quando me chamou a Roma como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pude durante 23 anos permanecer junto dele crescendo sempre mais a minha veneração pela sua pessoa. O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração: entranhava-se no encontro com Deus, inclusive no meio das mais variadas incumbências do seu ministério. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento: pouco a pouco o Senhor foi-o despojando de tudo, mas permaneceu sempre uma «rocha», como Cristo o quis. A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloquente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Igreja.
Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Muitas vezes, do Palácio, tu nos abençoaste nesta Praça! Hoje nós  te pedimos: Santo Padre, abençoa-nos! Amen.