No ultimo sábado foi publicada, dia 7, uma Nota da Congregação para a Doutrina da Fé com indicações para o Ano da Fé, convocado por Bento XVI, que terá início em 11 de outubro próximo e se concluirá em 24 de novembro de 2013. Contudo, foi difundido, nesta quinta-feira, um comunicado que antecipa os aspectos principais do documento.
Reitera-se que este Ano, convocado com a Carta Apostólica "Porta fidei", representa uma grande ocasião de renovado encontro com Jesus Cristo.
Com o Ano da Fé, Bento XVI quer colocar no centro da atenção da Igreja "o encontro com Jesus Cristo e a beleza da fé n'Ele". É o que se lê no comunicado sobre a Nota para o Ano da Fé. Um documento que oferece "indicações pastorais" em quatro níveis: a toda a Igreja, conferências episcopais, dioceses e, por fim, paróquias, comunidades e movimentos.
O início do Ano da fé – ressalta o comunicado – coincide com dois importantes aniversários: o 50º da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º da promulgação do Catecismo da Igreja Católica.
Recorda-se que, desde o início de seu Pontificado, Bento XVI empenhou-se em favor de "uma correta compreensão do Concílio", promovendo o que ele mesmo denominou como sendo a "hermenêutica da reforma", da "renovação na continuidade".
Na introdução da Nota – elaborada pela Congregação para a Doutrina da Fé junto a outros dicastérios com a contribuição do Comitê para a preparação para o Ano da Fé – reitera-se que o Ano da Fé "quer contribuir para uma renovada conversão ao Senhor", para a redescoberta da fé, a fim de que os cristãos sejam testemunhas "críveis e alegres" para aqueles que buscam Deus.
As indicações pastorais – lê-se, ainda – querem favorecer o encontro com Jesus quer mediante testemunhas da fé, quer mediante o conhecimento sempre maior de seus conteúdos.
Em particular, junto a uma solene celebração presidida pelo Papa para o início do Ano da Fé, são auspiciadas iniciativas ecumênicas a fim de favorecer o "restabelecimento da unidade entre todos os cristãos". Com essa finalidade terá lugar uma solene celebração ecumênica.
É encorajada, a nível das conferências episcopais, a qualidade da formação catequética. E ainda se faz votos de um amplo uso das linguagens da comunicação e da arte com transmissões televisivas e radiofônicas, filmes e publicações também em nível popular, acessível a um vasto público. Ademais, será criado um site Internet sobre o Ano da Fé.
A nível diocesano – explica o comunicado –, o Ano é visto como "renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão" mediante congressos e simpósios. E como tempo favorável para "celebrações penitenciais" nas quais pedir perdão a Deus, "especialmente pelos pecados contra a fé".
A nível paroquial, a proposta central permanece sendo a celebração da fé na liturgia e, em particular, na Eucaristia.
Por fim, justamente para coordenar as múltiplas iniciativas promovidas pelos diversos dicastérios, será instituída – ligada ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização – uma secretaria exclusiva para o Ano da Fé. (RL)
Reitera-se que este Ano, convocado com a Carta Apostólica "Porta fidei", representa uma grande ocasião de renovado encontro com Jesus Cristo.
Com o Ano da Fé, Bento XVI quer colocar no centro da atenção da Igreja "o encontro com Jesus Cristo e a beleza da fé n'Ele". É o que se lê no comunicado sobre a Nota para o Ano da Fé. Um documento que oferece "indicações pastorais" em quatro níveis: a toda a Igreja, conferências episcopais, dioceses e, por fim, paróquias, comunidades e movimentos.
O início do Ano da fé – ressalta o comunicado – coincide com dois importantes aniversários: o 50º da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º da promulgação do Catecismo da Igreja Católica.
Recorda-se que, desde o início de seu Pontificado, Bento XVI empenhou-se em favor de "uma correta compreensão do Concílio", promovendo o que ele mesmo denominou como sendo a "hermenêutica da reforma", da "renovação na continuidade".
Na introdução da Nota – elaborada pela Congregação para a Doutrina da Fé junto a outros dicastérios com a contribuição do Comitê para a preparação para o Ano da Fé – reitera-se que o Ano da Fé "quer contribuir para uma renovada conversão ao Senhor", para a redescoberta da fé, a fim de que os cristãos sejam testemunhas "críveis e alegres" para aqueles que buscam Deus.
As indicações pastorais – lê-se, ainda – querem favorecer o encontro com Jesus quer mediante testemunhas da fé, quer mediante o conhecimento sempre maior de seus conteúdos.
Em particular, junto a uma solene celebração presidida pelo Papa para o início do Ano da Fé, são auspiciadas iniciativas ecumênicas a fim de favorecer o "restabelecimento da unidade entre todos os cristãos". Com essa finalidade terá lugar uma solene celebração ecumênica.
É encorajada, a nível das conferências episcopais, a qualidade da formação catequética. E ainda se faz votos de um amplo uso das linguagens da comunicação e da arte com transmissões televisivas e radiofônicas, filmes e publicações também em nível popular, acessível a um vasto público. Ademais, será criado um site Internet sobre o Ano da Fé.
A nível diocesano – explica o comunicado –, o Ano é visto como "renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão" mediante congressos e simpósios. E como tempo favorável para "celebrações penitenciais" nas quais pedir perdão a Deus, "especialmente pelos pecados contra a fé".
A nível paroquial, a proposta central permanece sendo a celebração da fé na liturgia e, em particular, na Eucaristia.
Por fim, justamente para coordenar as múltiplas iniciativas promovidas pelos diversos dicastérios, será instituída – ligada ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização – uma secretaria exclusiva para o Ano da Fé. (RL)