quarta-feira, 25 de julho de 2012

“Caminhada com Maria – 10 anos: Com Maria no Caminho da Fé.”

Iniciávamos em 2003, por ocasião da festa de Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Cidade de Fortaleza, e nas comemorações dos 150 anos da Diocese de Fortaleza, a CAMINHADA COM MARIA.
Neste ano estaremos realizando no dia 15 de agosto, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, pela décima vez esta manifestação de religiosidade e fé do Povo de Deus em nossa cidade e arquidiocese de Fortaleza. À proposta inicial a resposta foi muito acima da esperada, a todos nos surpreendendo. E a cada ano nos surpreende mais o crescimento do número de fiéis que se unem nesta caminhada de fé em homenagem à Mãe de Jesus e nossa Mãe, Mãe da Igreja e Padroeira de nossa Cidade de Fortaleza.
Por que caminhamos com Maria? Esta pergunta não pode deixar de nos desafiar, quando mais de um milhão de pessoas expressam sua devoção!
Como aconteceu em sua vida terrena, a mãe de Jesus de Nazaré viveu toda voltada para seu filho, o Filho de Deus encarnado, o Cristo Senhor. Toda de Jesus, Maria é em si mesma um chamado e um testemunho: VIVER PARA JESUS, O CRISTO SALVADOR.
Todos os anos o tema da Caminhada tem nos colocado nesta dimensão de seguimento de Cristo:
2003 – Caminhamos com Maria, em seu Caminho que é Jesus. – 150 anos da Arquidiocese de Fortaleza e Ano do Rosário proclamado pelo Papa João Paulo II.
2004 – Caminhamos com Maria, modelo insuperável da contemplação de Cristo. – 150 anos do dogma da Imaculada Conceição e 100 da coroação de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.
2005 – Com Maria seguimos Jesus Eucaristia. – Ano da Eucaristia proclamado pelo Papa João Paulo II.
2006 – Com Maria somos discípulos e missionários de Jesus Cristo. – rumo à V Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Ela foi convocada pelo Papa João Paulo II e confirmada pelo Papa Bento XVI para realizar-se em Aparecida – Cidade Santuário Mariano Nacional do Brasil, dos dias 13 a 31 de maio de 2007.
2007 – Com Maria, discípula e missionária de Jesus, a serviço da vida. – das conclusões da V Conferência já realizada em Aparecida.
2008 – Caminhamos com Maria, Mãe dos discípulos de Jesus Cristo. – na celebração do Ano Paulino proposto pelo Papa Bento XVI.
2009 – Caminhamos com Maria na fidelidade de Cristo. – na celebração do Ano Sacerdotal estatuído pelo Papa Bento XVI.
2010 – Caminhamos com Maria: Fica conosco, Senhor! – na sintonia com o Congresso Eucarístico Nacional por ocasião dos 50 anos de Brasília, Capital Federal.
2011 – Caminhamos com Maria, acolhendo Jesus – a Palavra de Deus – marcada pela Exortação Apostólica Verbum Domini do Santo Padre Bento XVI sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja.
Neste ano, 2012, a Caminhada com Maria completa seus 10 anos de existência e já é consolidada manifestação de fé e amor do povo católico para com sua Mãe e Rainha.
Como ocorreu nos demais anos anteriores, esta Caminhada com Maria estará em sintonia com o momento eclesial que estaremos vivendo: o ANO DA FÉ proclamado pelo Papa Bento XVI em sua Carta Apostólica Porta Fidei – A PORTA DA FÉ (cf. At 14, 27), e que se iniciará no próximo dia 11 de outubro e irá até o dia 24 de novembro de 2013. Com Maria no Caminho da Fé será o tema da Caminhada com Maria 2012.
No momento estaremos comemorando os 50 anos do Concílio Vaticano II com uma reproposta do mesmo através do Sínodo dos Bispos para a nova evangelização.
Já o mesmo Concílio Vaticano II propunha, em sua CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA LUMEN GENTIUM SOBRE A IGREJA, no capítulo final (VIII): “A Igreja Virgem e Mãe 64. A Igreja, contemplando a santidade misteriosa de Maria, imitando a sua caridade, e cumprindo fielmente a vontade do Pai, pela palavra de Deus fielmente recebida, torna-se também ela mãe, pois pela pregação e pelo batismo gera, para uma vida nova e imortal, os filhos concebidos do Espírito Santo e nascidos de Deus. Ela é também a virgem, que guarda íntegra e pura a fé jurada ao Esposo, e, à imitação da Mãe do seu Senhor, pela graça do Espírito Santo, conserva virginalmente íntegra a fé, sólida a esperança, sincera a caridade.20
A virtude de Maria que a Igreja deve imitar 65. Enquanto a Igreja já alcançou na bem-aventurada Virgem essa perfeição que faz que ela se apresente sem mancha nem ruga (cf. Ef 5,27), os fiéis, porém, continuam ainda a esforçar-se por crescer na santidade, vencendo o pecado; por isso levantam os olhos para Maria que refulge diante de toda a comunidade dos eleitos como modelo de virtudes. A Igreja, refletindo piedosamente sobre Maria e contemplando-a à luz do Verbo feito homem, penetra cheia de respeito, mais e mais no íntimo do altíssimo mistério da encarnação, e vai tomando cada vez mais a semelhança do seu Esposo. Com efeito, Maria, que entrou intimamente na história da salvação, de certo modo reúne em si e reflete as maiores exigências da fé; quando é exaltada e honrada, ela atrai os crentes para seu Filho, para o sacrifício dele e para o amor do Pai. E a Igreja, por sua vez, empenhada como está na glória de Cristo, torna-se mais semelhante ao seu modelo tão excelso, progredindo continuamente na fé, na esperança e na caridade, buscando e cumprindo em tudo a vontade de Deus. Com razão, a Igreja, também na sua atividade apostólica, olha para aquela que gerou a Cristo, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem precisamente para poder nascer e crescer, por meio da Igreja, também no coração dos fiéis. A Virgem, durante a vida, foi modelo daquele amor materno de que devem estar animados todos aqueles que colaboram na missão apostólica da Igreja para a redenção dos homens.”
Esperamos assim, mais ainda, com nossa manifestação pública e comum, fazer com Maria o Caminho da Fé que é Cristo. E testemunhá-lo presente em nós, Sua Igreja, para levá-lo a todo o mundo em nova evangelização, renovado em seu ardor, métodos e expressões. Que a CAMINHADA COM MARIA não seja apenas um ato devocional, mas verdadeiro ícone da própria vida de discípulos e discípulas em Cristo.
+ José Antonio Ap. Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Professor Felipe Aquino recebe homenagem durante PHN

Na tarde desta quinta-feira, dia 19, durante o Acampamento PHN, o professor Felipe Aquino, apresentador do programa “Escola da Fé” na TV Canção Nova, foi homenageado pelos serviços prestados à Igreja com a honraria da Ordem dos Cavaleiros de São Gregório Magno.

Este título é destinado às pessoas que se destacam, no seu trabalho, em prol da evangelização e em defesa da fé católica.
 
Professor Felipe Aquino e Dona Zila, sua esposa

O bispo da diocese de Lorena (SP), Dom Benedito Beni, presidiu a celebração junto com o fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, e outros sacerdotes. No início da celebração, o formador geral da Comunidade, padre Wagner Ferreira, leu, em latim, a carta enviada pela Santa Sé, na qual o professor Felipe recebia o título conferido a ele pelo Papa Bento XVI.

Ao entregar a carta, o prelado destacou a importância de tal homenagem e os grandes serviços prestados à Igreja pelo professor Felipe Aquino.

“Este prêmio é uma homenagem não só para o professor Felipe, mas também para todos os leigos da diocese de Lorena que, a seu modo, lutam pela evangelização e defesa da Igreja. Destaco, hoje, os grandes serviços prestados pelo professor Felipe, seus inúmeros livros e palestras que sempre tiveram como meta maior guiar os cristãos e apresentar a eles, de forma acessível, a Palavra de Deus”, afirmou Dom Beni.
 
 

Ao fim da celebração, o filho do homenageado, Davi Aquino, discursou relembrando alguns fatos e momentos da história da família que marcaram esta trajetória. Logo depois, o homenageado também agradeceu sua família e todas as pessoas que sempre o apoiaram.

“Nunca vi, como um trabalho ou uma obrigação, tudo o que fiz e faço pela Igreja. É um prazer comunicar Deus para todos aqueles que necessitam ouvi-Lo. Não fiz nada sozinho, por isso seria egoísmo da minha parte não dividir essa honraria com todos que passaram pela minha vida. Espero continuar firme na fé e servir a Igreja até o último dia da minha vida”, agradeceu ele.

A Canção Nova agradece ao professor Felipe Aquino (@PFelipeAquino) por seus serviços prestados e a fiel parceria durante esses anos. Ele, desde o início, faz parte desta obra de evangelização e, atualmente, apresenta os programas “Escola da Fé” e “Pergunte e responderemos”, pela TV Canção Nova, além de fazer parte desta obra de evangelização.

fonte: http://www.cancaonova.com/

Vox Dei canta "Precisa-se de santos"

terça-feira, 10 de julho de 2012

Morre Cardeal Eugênio Sales

Cardeal_salesA Arquidiocese do Rio de Janeiro informou no fim da noite desta segunda-feira, 9 de julho, a morte do arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Cardeal Eugênio de Araújo Sales, aos 91 anos, vítima de um infarto enquanto dormia em sua casa no bairro do Sumaré, na capital carioca. “Foi um homem que seguiu Jesus Cristo, que soube estar presente nos momentos do Brasil”, avaliou dom Orani João Tempesta, em entrevista ao Jornal da Globo,  na madrugada desta terça-feira.

Atualmente, dom Eugênio era o mais antigo cardeal da Igreja Católica. Teve uma presença importante na questão dos refugiados, e foi uma referência para o Vaticano em relação à Igreja no Brasil. “Lembramos de sua atuação na Favela do Vidigal, ajudando os mais necessitados. Foi alguém que nunca deixou a fidelidade ao seu amor à Igreja e ao Santo Padre”, recordou dom Orani.

O velório ocorrerá durante esta terça-feira na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro do Rio. Já o enterro ainda não tem data marcada, mas está previsto para quarta-feira, quando o irmão de dom Eugênio, dom Heitor Sales, que foi arcebispo de Natal (RN) voltar de uma viagem à Europa.

Biografia

Dom Eugênio Salles nasceu em Acari (RN) no dia 8 de novembro de 1920, e fez seus primeiros estudos em Natal onde ingressou, em 1931, no Seminário Menor. Os cursos de Filosofia e Teologia foram realizados Seminário da Prainha, em Fortaleza. A ordenação presbiteral ocorreu em dia 21 de novembro de 1943.

Com apenas 33 anos, em 1954, foi nomeado bispo auxiliar de Natal pelo papa Pio XII. Em 1962 foi designado administrador apostólico da Arquidiocese de Natal, função que exerceu até a chegada de dom Nivaldo Monte, em 1965. Em seguida, tornou-se administrador apostólico da Arquidiocese de Salvador e, quatro anos depois, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, pelo papa Paulo VI.

No período em que esteve em Salvador, dom Eugênio foi o criador das Comunidades Eclesiais de Base, da Campanha da Fraternidade e do Movimento de Educação de Base. Foi também um dos primeiros a implantar o Diaconato Permanente na Igreja no Brasil. No tempo da Ditadura Militar, realizou, em segredo, diversas ações em prol do abrigo a perseguidos políticos.

Em 1969, dom Eugênio foi criado cardeal presbítero pelo papa Paulo VI, e chegou a ocupar cargos em onze congregações no Vaticano. Em 13 de março de 1971, foi nomeado para a Arquidiocese do Rio de Janeiro, função que exerceu até 2001, quando sua renúncia foi aceita. Ele já estava com 80 anos de idade.

Sua atuação teve como inspiração o seu lema episcopal, fundamentado na Carta de São Paulo aos Coríntios: "Impendam et Superimpendar" (2 Cor 12,15): “De muito boa vontade darei o que é meu, e me darei a mim mesmo pelas vossas almas, ainda que, amando-vos mais, seja menos amado por