Jesus ressuscitado deu
este encargo aos apóstolos: “vós sereis as minhas testemunhas em
Jerusalém, na Galileia… até os extremos da terra” (Lc 24,48). E
São Pedro, pregando à multidão após a vinda do Espírito Santo,
afirma: “com efeito, Deus o ressuscitou dos mortos e disto todos
nós somos testemunhas” (At 2,32). Havia gente negando que Jesus
tivesse ressuscitado já naqueles dias… A afirmação da
ressurreição de Jesus enfrentou resistência e contestação desde
o início; e isso depõe em favor de sua veracidade. Os apóstolos a
testemunharam até o martírio.
“Jesus Cristo
ressuscitou dos mortos” – esse é um fato extremamente importante
para a fé cristã; nisso, nossa fé não pode vacilar. Para muitos,
a ressurreição de Jesus não seria possível, humanamente falando.
Mas é bem aí que está o ponto: não é realização do homem.
Desde o início, os apóstolos afirmam que Jesus ressuscitou “pelo
poder de Deus”, e não pela lógica das leis da natureza. E se Deus
ressuscitou Jesus dentre os mortos, significa que Jesus é de Deus.
Os apóstolos afirmam
com vigor essa verdade, que faz toda diferença para a fé da Igreja.
São Paulo, respondendo a alguém que negava a ressurreição, chega
a dizer: “se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é vazia e a
vossa fé não tem fundamento!” (cf 1Cor 15, 12-18), tal é a
importância da ressurreição de Jesus para a fé da Igreja!
Por isso, também nós
cremos e afirmamos, com toda a Igreja: Jesus Cristo ressuscitou dos
mortos! Deus confirmou que ele é seu Filho e que tudo o que ensinou
é verdadeiro; que Jesus, por isso, é o mediador entre Deus e os
homens, o “salvador”, que nos introduz diante de Deus e nos
transmite sua vida, mediante o Espírito Santo; que, finalmente,
Jesus Cristo é o “Senhor”, o Juiz dos vivos e dos mortos. E
disso também nós continuamos sendo testemunhas!
A Páscoa é a ocasião
para uma profunda renovação da nossa fé e de nossa adesão a Jesus
Cristo Salvador, “nossa vida e ressurreição”. É também a
ocasião para renovar nossa disposição de sermos testemunhas de
Jesus Cristo no mundo, como seus discípulos missionários!
Querido povo de Deus em
São Paulo, com a Igreja, também nós cantamos: “este é o Dia que
o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e exultemos de alegria!”
Desejo que todos sintam aquela alegria e paz que o Ressuscitado
transmitiu aos discípulos nos encontros com eles após a sua
ressurreição. Feliz e santa Páscoa! Deus abençoe a todos!
Artigo publicado no
Jornal O São Paulo, Edição 2998 de 15 a 21 de abril de 2014
Cardeal Odilo Pedro
Scherer
Arcebispo de São Paulo
Jesus
ressuscitado deu este encargo aos apóstolos: “vós sereis as minhas
testemunhas em Jerusalém, na Galileia… até os extremos da terra” (Lc
24,48). E São Pedro, pregando à multidão após a vinda do Espírito Santo,
afirma: “com efeito, Deus o ressuscitou dos mortos e disto todos nós
somos testemunhas” (At 2,32). Havia gente negando que Jesus tivesse
ressuscitado já naqueles dias… A afirmação da ressurreição de Jesus
enfrentou resistência e contestação desde o início; e isso depõe em
favor de sua veracidade. Os apóstolos a testemunharam até o martírio.
“Jesus Cristo ressuscitou dos mortos” – esse é um fato extremamente
importante para a fé cristã; nisso, nossa fé não pode vacilar. Para
muitos, a ressurreição de Jesus não seria possível, humanamente falando.
Mas é bem aí que está o ponto: não é realização do homem. Desde o
início, os apóstolos afirmam que Jesus ressuscitou “pelo poder de Deus”,
e não pela lógica das leis da natureza. E se Deus ressuscitou Jesus
dentre os mortos, significa que Jesus é de Deus.
Os apóstolos afirmam com vigor essa verdade, que faz toda diferença
para a fé da Igreja. São Paulo, respondendo a alguém que negava a
ressurreição, chega a dizer: “se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é
vazia e a vossa fé não tem fundamento!” (cf 1Cor 15, 12-18), tal é a
importância da ressurreição de Jesus para a fé da Igreja!
Por isso, também nós cremos e afirmamos, com toda a Igreja: Jesus
Cristo ressuscitou dos mortos! Deus confirmou que ele é seu Filho e que
tudo o que ensinou é verdadeiro; que Jesus, por isso, é o mediador entre
Deus e os homens, o “salvador”, que nos introduz diante de Deus e nos
transmite sua vida, mediante o Espírito Santo; que, finalmente, Jesus
Cristo é o “Senhor”, o Juiz dos vivos e dos mortos. E disso também nós
continuamos sendo testemunhas!
A Páscoa é a ocasião para uma profunda renovação da nossa fé e de
nossa adesão a Jesus Cristo Salvador, “nossa vida e ressurreição”. É
também a ocasião para renovar nossa disposição de sermos testemunhas de
Jesus Cristo no mundo, como seus discípulos missionários!
Querido povo de Deus em São Paulo, com a Igreja, também nós cantamos:
“este é o Dia que o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e exultemos de
alegria!” Desejo que todos sintam aquela alegria e paz que o
Ressuscitado transmitiu aos discípulos nos encontros com eles após a sua
ressurreição. Feliz e santa Páscoa! Deus abençoe a todos!
Artigo publicado no Jornal O São Paulo, Edição 2998 de 15 a 21 de abril de 2014
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
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Jesus ressuscitado deu
este encargo aos apóstolos: “vós sereis as minhas testemunhas em
Jerusalém, na Galileia… até os extremos da terra” (Lc 24,48). E
São Pedro, pregando à multidão após a vinda do Espírito Santo,
afirma: “com efeito, Deus o ressuscitou dos mortos e disto todos
nós somos testemunhas” (At 2,32). Havia gente negando que Jesus
tivesse ressuscitado já naqueles dias… A afirmação da
ressurreição de Jesus enfrentou resistência e contestação desde
o início; e isso depõe em favor de sua veracidade. Os apóstolos a
testemunharam até o martírio.
“Jesus Cristo
ressuscitou dos mortos” – esse é um fato extremamente importante
para a fé cristã; nisso, nossa fé não pode vacilar. Para muitos,
a ressurreição de Jesus não seria possível, humanamente falando.
Mas é bem aí que está o ponto: não é realização do homem.
Desde o início, os apóstolos afirmam que Jesus ressuscitou “pelo
poder de Deus”, e não pela lógica das leis da natureza. E se Deus
ressuscitou Jesus dentre os mortos, significa que Jesus é de Deus.
Os apóstolos afirmam
com vigor essa verdade, que faz toda diferença para a fé da Igreja.
São Paulo, respondendo a alguém que negava a ressurreição, chega
a dizer: “se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é vazia e a
vossa fé não tem fundamento!” (cf 1Cor 15, 12-18), tal é a
importância da ressurreição de Jesus para a fé da Igreja!
Por isso, também nós
cremos e afirmamos, com toda a Igreja: Jesus Cristo ressuscitou dos
mortos! Deus confirmou que ele é seu Filho e que tudo o que ensinou
é verdadeiro; que Jesus, por isso, é o mediador entre Deus e os
homens, o “salvador”, que nos introduz diante de Deus e nos
transmite sua vida, mediante o Espírito Santo; que, finalmente,
Jesus Cristo é o “Senhor”, o Juiz dos vivos e dos mortos. E
disso também nós continuamos sendo testemunhas!
A Páscoa é a ocasião
para uma profunda renovação da nossa fé e de nossa adesão a Jesus
Cristo Salvador, “nossa vida e ressurreição”. É também a
ocasião para renovar nossa disposição de sermos testemunhas de
Jesus Cristo no mundo, como seus discípulos missionários!
Querido povo de Deus em
São Paulo, com a Igreja, também nós cantamos: “este é o Dia que
o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e exultemos de alegria!”
Desejo que todos sintam aquela alegria e paz que o Ressuscitado
transmitiu aos discípulos nos encontros com eles após a sua
ressurreição. Feliz e santa Páscoa! Deus abençoe a todos!
Artigo publicado no
Jornal O São Paulo, Edição 2998 de 15 a 21 de abril de 2014
Cardeal Odilo Pedro
Scherer
Arcebispo de São Paulo
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