DIAS 03 E 04 DE JULHO
A PARTIR DAS 16:30 NA QUADRA DO CHICO DOS OVOS
"O resgate das famílias pela missão e testemunho de vida" Luiz Nascimento
Esse foi o recado passado pelo Papa Bento XVI durante a ordenação presbiterial de 14 diáconos para a diocese de Roma: “O sacerdócio não é um modo de alcançar segurança na vida, nem uma realização da própria ambição ou sucesso na sociedade”. A solene cerimônia eucarística aconteceu na Basílica Vaticana neste domingo. Além de alertar sobre a importância de não se valorizar o mero status sacerdotal, o Papa advertiu aos ordenandos que o ministério presbiterial também não pode ser entendido como “aumento do próprio prestígio pessoal e do próprio poder”. Além disso, afirmou “que quem, sobretudo, realizar uma ambição própria, atingir um sucesso particular, será sempre um escravo de si mesmo e da opinião pública”. Bento XVI alertou ainda os novos sacerdotes sobre o perigo da “adulação”, de dizer apenas “aquilo que agrada às pessoas” e de “adaptar-se às mudanças dos modos e das opiniões”, como uma forma de privar a verdade na sua própria vida sacerdotal. “Comportando-se assim, um sacerdote não ama verdadeiramente Deus e os outros, mas somente si próprio e, paradoxalmente, termina por se perder”, observou o Santo Padre. O verdadeiro significado do ministério sacerdotal está na “coragem de dizer sim a uma outra vontade, na sabedoria, de se crescer diariamente”. Na fidelidade “à vontade de Deus, ‘imersos’ nesta vontade, não somente não será apagada a nossa originalidade mas, ao contrário, entraremos sempre mais na verdade do nosso ser e do nosso ministério”, disse o pontífice.
“Ser discípulo significa perder a si mesmo, mas para reencontrar-se plenamente depois”, sendo que este perder a si mesmo é “um convite de Jesus a tomar a cruz e reclamar o ministério que estamos celebrando: A Eucaristia”. Ao final, o Papa desejou aos novos sacerdotes romanos “uma consciência cada vez mais vigilante e entusiasta”, “a graça de saber experimentar em profundidade toda a beleza e a força deste vosso serviço presbiterial” e “de poder viver este ministério com coerência e generosidade, a cada dia”. Entre os 14 sacerdotes destinados às dioceses de Roma havia italianos, japonês, indiano e alemão. É por isso que, como o Santo Padre é também o Bispo de Roma, os diáconos e seminaristas da diocese de Roma são ordenados sacerdotes pelo Papa na Basílica Vaticana.
Fonte: http://www.arautos.org/view/show/16918-a-novos-padres-romanos-papa-adverte-que-sacerdocio-nao-e-seguranca-nem-poder
ARRAIÁ DO CONSELHO ARPOADOR
DIA: 25/06/2010
HORARIO: 18:00 Hs.
RUA: Dona Mendinha Nº 401
ATRAÇÕES QUADRILHAS DA PAROQUIA
Mini Iraesl
Rosa Vermelho
Fogo de Deus
Infancia Missionaria
Grupo Nosso Chão
MAIORES INFORMAÇẼOS: Diretor Andre Araujo 8888- 6933
REALIZAÇÃO
CONSELHO ARPOADOR
Penso que essa deveria ser a primeira pergunta que um ministério ou cantor deveria fazer no momento em que surge a idéia: “Por que quero gravar? Qual é o meu objetivo?”.
Esse é um questionamento muito sério e fundamental, pois nos leva a perceber nossas reais motivações. Muitas pessoas sonham em gravar um CD, em ser artistas famosos. Ao ver, na mídia, músicos que se destacam, que são conhecidos em todo o Brasil e até internacionalmente, que fazem shows em todas as regiões do país, essas pessoas só conseguem enxergar o lado glamoroso do ministério. É preciso entender que, antes de ser uma realização pessoal, gravar um CD de música católica é um chamado de Deus ao martírio. Ser um cantor católico, segundo a vontade do Senhor, é uma missão muito séria. Só deve gravar um disco quem está disposto a assumir um chamado que implica na doação de toda a vida, não em proveito próprio, mas em função do povo de Deus.
Quem é chamado pelo Senhor para uma missão como essa está sendo convocado para tornar-se um profeta no meio do povo. Claro que todos nós, pelo Batismo, fomos ungidos profetas, mas a missão dessas pessoas é entregar toda a vida em função de profetizar. A palavra profecia significa “da boca de Deus”. Então quem vai assumir esse chamado tem que estar sempre de olhos, ouvidos e coração bem abertos para captar, para ouvir e acolher, primeiro em sua própria vida, o que Deus quer falar. E em seguida buscar ser fiel na missão de transformar as palavras do Senhor em canção. É preciso estar atento para cantar o que o povo precisa ouvir da boca de Deus.
O músico precisa entender que o seu ministério é do Senhor e que assumi-lo significa estar totalmente entregue nas mãos daquele que o chamou. E estar em suas mãos, ser um escolhido, não nos priva de enfrentar os reveses da vida, os sofrimentos, as lutas, as perdas, as vitórias e derrotas, sucessos e fracassos. Aliás, conta a história que os profetas, os homens e mulheres de Deus sofreram bastante. Como diz o livro do Eclesiástico: “filho, quando entrares para o serviço de Deus, prepara tua alma para a provação (…), pois o ouro e a prata são provados pelo fogo e os homens agradáveis a Deus, pelo caminho da humilhação” (Eclo 2,1.5). Para suportar e ver sentido nas humilhações e sofrimentos, só tendo certeza de que está se cumprindo não um sonho pessoal, mas um chamado de Deus. Quem quer ser um evangelizador através da música, precisa estar disposto a aprender no dia-a-dia, na própria carne, a passar pelas humilhações (que não são poucas) e pelas dores (que não são pequenas), aceitando quebrar o próprio orgulho. Aos poucos, sua vida vai sendo consumida e Jesus vai tomando espaço. Como diz São Paulo, “não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim”. E mais ainda, como disse João Batista: “É preciso que ele cresça e que eu diminua”. É isso mesmo. Quem recebe esse chamado é convocado para, dia a dia, canção a canção, ir diminuindo, sumindo, para que Cristo apareça e seja o mais importante. Isso parece até utópico, mas é bem real. Quando se tem um trabalho como esse e sua profecia começa a atingir os corações, o músico passa a estar comprometido com aquelas pessoas que cativou. Há entre eles um laço que Deus construiu através das letras, das melodias, dos acordes. Aí já não há mais o homem que queria ficar em casa com a família no sábado à noite. O que há é o missionário que precisa profetizar para um povo sedento de Deus. Claro que o Senhor também reserva para os seus missionários momentos para estar com a família, mas não são tantos quantos eles gostariam. E o que diria de, após uma missão frutuosa, um acidente no qual morrem pessoas queridas? Isso já aconteceu com pessoas bem conhecidas. Elas continuam na missão, mesmo com a dor e a saudade geradas pela perda. Só continua quem, realmente, foi chamado pelo Senhor.
A meu ver, um CD não deve ser apenas um sonho nosso. Mas um sonho de Deus a nosso respeito. E então, por que você quer gravar um CD?
* Jornalista
11 de junho de 2010 - Encerramento do Ano Sacerdotal na Arquidiocese de Fortaleza
Encerramento do Ano Sacerdotal na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
08h - Oração pela Santificação dos Sacerdotes
10h - Missa no Encerramento do Ano Sacerdotal
As celebrações de Encerramento do Ano Sacerdotal serão presididas pelo Exmo. Revmo. D. José Antônio e com a presença dos sacerdotes e seminaristas da Arquidiocese.
Local: Catedral Metropolitana de Fortaleza
Contato: (85) 4012 8150
E-mail: arcebispo@arquidiocesedefortaleza.org.br
Em nossa Paróquia de Cristo Redentor as celebrações acontecerão nos seguintes locais e horários:
06h - Capela Nossa Senhora Aparecida;
19h - Conselho de Vila Santo Antônio;
19h - Matriz de Cristo Redentor.
Os que atenderem aos requisitos da penitenciária apostólica, nas condições costumeiras, podem lucrar a indulgência plenária pela passagem do ano sacerdotal.
Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo. A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).
História
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor. A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350. A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Corpus Christi é celebrado 60 dias ápos a páscoa.